O QUE CONHECER E ESPERAR DO “PRÉ CANDIDATO” OU DO “POLÍTICO”?

24 de Agosto de 2020 09h08

Aqui não me refiro a alguém em especial, mas nem por isso a abordagem deixa de ser a CARAPUÇA para muitos.

We the people (Nós as pessoas)

O QUE CONHECER E ESPERAR DO “PRÉ CANDIDATO” OU DO “POLÍTICO”?

 

Um conhecedor relações públicas, um cidadão ativo nas causas sociais, conhecedor das necessidades nas diversas comunidades de sua atuação, um cidadão que antes do desejo pessoal enxergue o coletivo e não acredite que o dinheiro pode tudo, pois quem põe preço nos outros, por certo que em algum momento já se colocou à venda!

Apesar de não saber me manter omisso a causa política em meu município, cabe-me a escolha de seguir ou não qualquer das partes, inclusive não seguir nenhuma, mas isto não me afasta da responsabilidade de buscar entender as necessidades do meu município, inclusive diagnosticar omissões e fazer avaliações sobre os mais diversos temas que podem ser abordados, considerando ser este um dos papeis do cidadão em sua coletividade e, quando da emissão de opinião, faze-la com a devida clareza e impessoalidade, para que a sua opinião, embora colocada em primeiro plano, reflita antes de tudo, o interesse e defesa da sua coletividade, deixando a parte, as suas pretensões pessoais.

 É imprescindível lembrar que ninguém muda de forma verdadeira de um momento para outro, fato que se faz presente no comportamento do indivíduo em seu dia a dia, ou seja, se quando os oprimidos clamavam por socorro e você passava ao longe, como mostrar no seu HOJE que amanhã irá proceder de forma diferente, fato é que sua omissão te condena pelas ausências em momentos que muitos pediam ajuda, assim, independente de qual seja a retórica atual para convencer os incautos, o teu passado é o que te julga pelas suas omissões, pois essas se transformaram em seu carrasco, já que cada uma é o reflexo dos próprios atos e ações do seu cotidiano.

Aqui não me refiro a alguém em especial, mas nem por isso a abordagem deixa de ser a CARAPUÇA para muitos.

A evolução do século 21 já não nos permite administrar sem que conheçamos as necessidades levantadas e diagnosticadas, hoje já não podemos agir como agiam os políticos de outrora, onde a prioridade era registrar um feito, mesmo que esse jamais viesse a ser utilizado, assim foram às famosas “casas de farinha” aqui na Bahia, que tão logo fossem concluídas, eram transformadas em elefantes brancos e viravam moradias de morcegos. Fato que demonstra ser prioridade diagnosticar e definir as necessidades de cada comunidade, para, a partir daí, saber estabelecer o que é melhor para local, pois aí estarão inseridas as potencialidades produtivas, cultural e ou ambiental.

É fato que nada nos obriga a prestar ajuda a ninguém, mas não podemos esquecer que a civilidade e o exercício da cidadania nos conduzem a termos um olhar voltado a coletividade, lembrando que se os nossos vizinhos estão bem, melhor estaremos nós pela certeza de não seremos incomodados, mas se preferirmos levantar o nosso muro para nos protegermos desses mesmos vizinhos, mais curiosidade nós estaremos despertando para que eles tentem descobrir o que há do outro lado e que nós tentamos tento esconder, fato que nos mostra que deixamos ter colaboradores para termos alguns possíveis usurpadores dos nossos direitos privados.

Na visão de muitos dentro da coletividade, encontraremos diversos desvios de caráter e manutenção de princípios não republicanos, sejam em razão da sua ignorância nata, seja ainda em razão do próprio procedimento pessoal, quando fundamentado no próprio passado, passou a acreditar que o dinheiro é capaz de tudo comprar, inclusive a dignidade alheia; partindo do princípio muito em voga pelos puxa sacos, alienados e aculturados a este entendimento, ratificam que todo homem tem o seu preço, fato afirmativo para quem tem desvio de caráter, já que apenas demonstra que quem assim pensa, em algum momento já se colocou a venda, assim se mantendo e passando a avaliar a todos por si mesmo, sendo esse procedimento uma das estratégias de Lênin: “Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é”.

Num olhar mais abrangente também devemos enxergar outros fatores que devem ser corrigidos, já que não se pode desvincular o político do eleitor, aí perguntamos: por que em uma denúncia de compra de votos, a justiça apenas condena o político? Por que a justiça é paternalista com o corruptor? Por que não se apura a origem da corrupção?

Na busca por respostas a estas perguntas, certamente nos depararíamos com diversas doutrinas justificadoras, mas não esclarecedoras da verdade, até por que, o cidadão consciente que elege aqueles que desfizeram o próprio patrimônio para se eleger, DEIXA exposto e declarado de que chegando ao poder, vai se utilizar e usar do princípio que diz: “CORREIA SE TIRA DO MESMO COURO”, logo, aquele voto vendido por 50 ou 100 reais, ou ainda, trocado por alguns sacos de cimento, uma cesta básica, alguns metros de caibro, ripas, linhas ou algumas centenas de telhas, custarão o seu sacrifício por quatro longos anos de convivência com desmandos administrativos, originando carências diversas, já que o outrora benfeitor é agora, o seu algoz, por VOCÊ ter se vendido por uma esmola que poderia ter recebido por direito, acaso a coisa pública estivesse sendo usada para o bem coletivo.

Cada um em sua individualidade é responsável pelo amanhã coletivo, mas não espere que o outro faça por você, pois enquanto muitos pensam assim, estrutura-se o caminho para que prospere o pior.

O dia 15 de novembro próximo te chama à responsabilidade e você é livre para escolher!

Por: J. M. Varjão Em 23/08/2020

(José Mário Varjão
Servidor público municipal em Novo Triunfo - BA
Engenheiro Civil Pós graduado em:
Engenharia de segurança do trabalho;
Engenharia de avaliações e perícias.
Reside em -  JEREMOABO - BA.)

 

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