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Com uma a cada seis pessoas afetadas, a solidão é um problema global que exige uma abordagem urgente de saúde pública.

A solidão é uma epidemia silenciosa, causando quase 1 milhão de mortes por ano — o equivalente a cerca de 100 mortes por hora, segundo um novo relatório da OMS. A falta de conexões sociais não é apenas um problema emocional; ela é uma questão de saúde pública, com impactos alarmantes na saúde física e mental.
O problema afeta 1 em cada 6 pessoas globalmente, com taxas mais altas em países de baixa renda e entre jovens. Grupos minorizados, como pessoas com deficiência, migrantes e a população LGBTQIA+, enfrentam barreiras adicionais. O relatório da OMS diferencia solidão (o sentimento de sofrimento pela falta de vínculos) de isolamento social (a ausência prática de conexões).
Especialistas comparam o risco da solidão ao do tabagismo. Segundo o psiquiatra Luiz Zoldan, do Hospital Israelita Albert Einstein, “Pessoas com bons vínculos têm 50% mais chance de sobreviver em comparação às isoladas”. Fortalecer as conexões sociais não é apenas um benefício emocional, mas uma estratégia vital para a saúde pública, exigindo ações e políticas eficazes.
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