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Episódio ocorreu na Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde a filha do ministro atua como professora.
Edson Fachin, Melina Fachin
Melina Fachin, filha do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, foi alvo de ofensas dentro do Setor de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde leciona.
Segundo relatos, ela foi chamada de “lixo comunista” e chegou a sofrer cuspes de um homem branco, ainda não identificado. O episódio ocorreu um dia após a sessão extraordinária do STF que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.
O advogado Marcos Gonçalves, marido de Melina, confirmou a ocorrência e atribuiu o ataque ao avanço da extrema-direita no país. Para ele, casos como esse são reflexo de um discurso de ódio que se espalha no ambiente político.
“É fruto da irresponsabilidade e da vilania de todos aqueles que se alinharam com o discurso do ódio propalado desde o esgoto do radicalismo de extrema-direita, que pretende eliminar tudo que lhe é distinto”, declarou.
Ele também relacionou a agressão a outros episódios recentes de violência, como o ocorrido na semana passada no mesmo campus, envolvendo o vereador Guilherme Kilter (Novo-PR).
O episódio aconteceu quando estudantes bloquearam a entrada do prédio de Direito da UFPR para impedir a realização do evento “Como o STF tem alterado a interpretação constitucional?”.
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