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Estado renova pela segunda vez a emergência zoossanitária neste ano.

O governo da Bahia prorrogou, nesta terça-feira (22), o decreto que estabelece estado de emergência zoossanitária em todo o território estadual. A medida foi tomada diante da persistência dos riscos relacionados à gripe aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP), que tem atingido aves silvestres migratórias e de subsistência em diferentes regiões do país. Esta é a segunda prorrogação adotada pelo governo baiano desde o início de 2025.
Inicialmente decretada em julho de 2023, a emergência foi novamente estendida e seguirá em vigor por mais seis meses, com validade a partir de hoje, conforme prevê o novo decreto assinado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT).
A Bahia está localizada em uma das principais rotas migratórias de aves silvestres do continente. A chamada Rota Nordeste Atlântica inclui pontos estratégicos como Mangue Seco, Baía de Todos-os-Santos, Cacha-Prego, Baía de Camamu, Barra Velha, Ilha da Coroa Vermelha, Corumbau e Ponta do Curral — regiões que servem de abrigo e agregação dessas espécies.
Apesar do alerta nacional e da prorrogação da emergência, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Adab) informou que a Bahia não registrou, até o momento, casos suspeitos ou confirmados da doença.
O primeiro caso de gripe aviária H5N1 no Brasil foi registrado no Espírito Santo. Embora a transmissão para seres humanos seja considerada rara, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, confirmou 61 infecções em pessoas no ano passado, sendo que a maioria delas trabalhava diretamente com aves em granjas ou propriedades leiteiras. A Austrália e outros países também notificaram ocorrências recentes.
As autoridades de saúde reforçam que a transmissão exige contato direto com aves infectadas. Por isso, a recomendação é que a população evite tocar ou manipular animais mortos ou debilitados.
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