IBGE Informa ; 9,3% dos municípios brasileiros vivem com renda média abaixo de um salário mínimo

1 27

Imagens Reprodução: Agencia de Noticias IBGE

Levantamento foi publicado pelo IBGE nesta quinta-feira (9).

4 2

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (9), os resultados sobre Trabalho e Rendimento do Censo Demográfico 2022, revelando grandes desigualdades de renda entre os municípios brasileiros.

Segundo o levantamento, em 520 cidades do país (9,3%), a renda média do trabalho é inferior a um salário mínimo (R$ 1.212). Em contrapartida, apenas 19 municípios registraram média acima de quatro salários mínimos (R$ 4.848).

Os menores rendimentos médios mensais do trabalho foram observados em Cachoeira Grande (MA), com R$ 759; Caraúbas do Piauí (PI), com R$ 788; e Mulungu do Morro (BA), com R$ 805. Já as cidades com maiores rendimentos foram Nova Lima (MG), com R$ 6.929; São Caetano do Sul (SP), com R$ 6.167; e Santana de Parnaíba (SP), com R$ 6.081.

O estudo também mostra que, em 2022, 35,3% dos trabalhadores brasileiros recebiam até um salário mínimo, enquanto apenas 7,6% tinham rendimentos superiores a cinco salários mínimos.

Quando observada a renda domiciliar per capita, o IBGE aponta que as populações amarela (R$ 3.520) e branca (R$ 2.207) apresentaram rendimentos superiores aos das populações preta (R$ 1.198), parda (R$ 1.190) e indígena (R$ 669).

3 8

A pesquisa também revela desigualdade regional. Em 2022, 13,3% da população brasileira vivia com renda mensal de até ¼ de salário mínimo. Essa proporção é bem mais alta nas Regiões Norte (23,3%) e Nordeste (22,4%), e menor no Sul (5,4%), Centro-Oeste (8,1%) e Sudeste (9,1%).

Os estados com maiores índices de baixa renda estão no Norte e Nordeste, com destaque para Amazonas (28,4%), Maranhão (26,6%) e Roraima (25,5%). As menores proporções aparecem no Sul, em Santa Catarina (3,8%), Paraná (5,7%) e Rio Grande do Sul (6,1%).

2 16

Na análise por cor ou raça, o levantamento mostra que a proporção de pessoas com rendimento mensal de até ¼ do salário mínimo é menor entre as pessoas amarelas (6,6%) e brancas (8,7%), e maior entre as pretas (14,9%), pardas (17,0%) e, principalmente, indígenas (41,0%).

ItapebiAcontece – Informações: Agência IBGE