Contradição no depoimento de Flávio Bolsonaro sobre suposto funcionário fantasma
Aos promotores que investigam o caso da “rachadinha”, Flávio citou como exemplo de atribuição de Wellington Sérvulo Romano da Silva o auxílio em um comissão
Twitter: @ItapebiAcontece
Imagem: Reprodução
Em depoimento ao Ministério Público do Rio, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou que um assessor de seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio, suspeito de ter sido funcionário-fantasma, ajudou nos trabalhos de uma comissão que, segundo O GLOBO apurou, funcionou seis anos antes de ele ter sido nomeado.
Aos promotores que investigam o caso da “rachadinha”, Flávio citou como exemplo de atribuição de Wellington Sérvulo Romano da Silva o auxílio em um comissão que tratou de agentes expulsos da Polícia Militar. O colegiado, segundo os registros da Alerj, funcionou de 25 de junho a 10 de dezembro de 2009. Sérvulo, no entanto, esteve nomeado no gabinete de Flávio entre abril de 2015 e setembro de 2016.
“Teve uma época que fiz uma comissão especial para rever as exclusões na PM, exclusões injustas na Polícia Militar. Ouvimos dezenas de policiais. O Sérvulo trouxe alguns casos para nós. Inclusive, se não me engano, em torno de dez ou 12 chegaram a ser integrados por conta desse trabalho que a gente fez na comissão”, disse o senador no depoimento, que ocorreu em 7 de julho.
ItapebiAcontece - Juliana Castro e Juliana Dal Piva O Globo