CPI da Covid: depoimento de Luana Araújo Recebe elogio ao vivo do Ex-secretário de saúde de Itapebi Sérgio Murilo
O Ex-secretário de Saúde e atual secretário de Cultura Sérgio Murilo, participou da CPI ligando ao vivo para o Gabinete do Senador Sergipano Alessandro Vieira, Elogiando a postura da Médica Infectologista Luana Araújo.
Twitter: @ItapebiAcontece
Foto: Reprodução
A médica infectologista Luana Araújo depôs nesta quarta-feira, 2, à CPI da Pandemia. No início de maio, seu nome chegou a ser anunciado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para o cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, mas a nomeação foi cancelada em dez dias depois.
A médica infectologista foi elogiada nas redes sociais por defender a ciência e criticar os medicamentos ineficazes defendidos pelo presidente Bolsonaro e apoiadores no combate à pandemia. Crítica do chamado “tratamento precoce”, a postura de Luana Araújo na CPI foi celebrada por diversas personalidades.
Assista Vídeo do Recado do Ex-secretário de saúde Sergio Murilo Cerqueira Menezes,
O Ex-secretário de Saúde do município de Itapebi no extremo Sul Baiano, Sérgio Murilo em um intervalo da CPI telefonou para o Gabinete em Brasília, do Senador Sergipano Alessandro Vieira (Cidadania) e pediu para o senador que naquele momento onde estava “inquirindo” passasse o recado no ar ao vivo parabenizando aos pais da médica pela boa criação e educação a ela dada. De acordo com a fala do Senador Alessando o recado foi passado para a assessoria dele e que o Ex-secretário Murilo estava muito emocionado com aquele momento na CPI.
Já o médico, ex-ministro da Saúde e deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) disse que Luana Araújo foi impedida de assumir o cargo por sua posição contrária aos medicamentos sem eficácia. “Mais uma comprovação do que estamos afirmando há muito tempo: a ciência não pode andar ao lado do bolsonarismo”, publicou em seu Twitter.
A infectologista, que ficou apenas 10 dias no comando da Secretaria de Combate à Covid-19, disse ainda que não enfrentou resistência no Ministério da Saúde, mas não foi dada uma justificativa para não ser nomeada. Segundo ela, foi um “veto da Casa Civil”.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) durante sessão pela CPI da Pandemia (Foto: Agência Senado)
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), aponta que o depoimento expõe interferência externa no Ministério da Saúde. “De forma direta, ela mostra qual é o consenso científico sobre o combate à pandemia. Separa didaticamente ciência e ilusionismo. Escancara a interferência política na ação do Ministério da Saúde”, apontou nas redes.
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