Jussiape: moradores violam túmulo de atirador e tentam queimar caixão
Geral
27 de Novembro de 2012 09h11
Segunda uma parente do atirador Claudionor Galvão de Oliveira uma nova camada de concreto teve que ser colocada no túmulo
Twitter:@ItapebiAcontece
O túmulo onde foi enterrado o corpo de Claudionor Galvão de Oliveira, o Colon, autor do triplo assassinato que abalou a cidade de Jussiape, na Chapada Diamantina, foi violado ontem e algumas pessoas tentaram queimar o caixão. A informação foi confirmada pela família da vítima. Segunda uma parente de Colon, uma nova camada de concreto teve que ser colocada no túmulo.
Entretanto, o coordenador da 20ª Coordenadoria Regionais do Interior (Coorpin / Brumado), Leonardo Rabelo, afirmou que não tinha conhecimento do fato. Sábado, Colon matou o prefeito da cidade, Procópio Alencar, a primeira-dama, Jandira, e o gerente local da Embasa, Ordelange Novaes. Depois, ele foi morto em confronto com a polícia. No confronto, atingiu a cabeça do policial militar Givanildo dos Santos Alves, que segue internado em estado grave em Vitória da Conquista.
Ontem, o delegado Leonardo Rabelo ouviu parentes das vítimas e do atirador e testemunhas do atentado. Segundo ele, os depoimentos serviram para que a polícia entendesse a “dinâmica” dos acontecimentos. “Ficou confirmada a participação do autor do crime na política enquanto rival do prefeito e tivemos depoimentos de que o autor se trata de uma pessoa com transtornos mentais, como confirmado pela esposa dele”, conta Rabelo.
A cidade está em luto oficial de três dias e ontem os serviços de banco e correios não abriram. “Não acordei pra vida ainda. Nem sei dizer como foi essa maldição”, resumiu o vice-prefeito Gilberto Freitas, que assume o Município. Na cidade, a informação é que o ataque de fúria de Colon gira em torno da concessão de um quiosque público, onde ele mantinha um bar.
Ele ganhou o direito de explorar o espaço em 2009, quando Vagner Neves Freitas, seu amigo pessoal, era prefeito. Mas Vagner foi cassado em 2010 e Procópio assumiu a prefeitura, vetando o uso do quiosque após identificar problemas na licitação.
Com informações Correio