R$ 25 bilhões e 20 mil empregos: Megafábrica inicia a revolução econômica em pequena cidade do Brasil

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Megafábrica de R$ 25 bilhões vai gerar mais empregos que o número de habitantes do município Foto: Divulgação/Arauco/ND

Com construção já em andamento, o projeto chileno no Vale da Celulose promete ser um dos maiores do mundo, com capacidade para produzir 3,5 milhões de toneladas de fibra de eucalipto anualmente.

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Projeto Sucuriú contará com 400 mil hectares de plantação de eucaliptoFoto: Divulgação/Governo do MS/ND

O Projeto Sucuriú, maior investimento da chilena Arauco, já está em construção e vai transformar a economia de uma pequena cidade.

A pequena cidade de Inocência, em Mato Grosso do Sul, com cerca de 8,7 mil habitantes, será o epicentro de uma transformação econômica sem precedentes. A multinacional chilena Arauco, uma das líderes mundiais em celulose, confirmou o Projeto Sucuriú, seu maior investimento: U$ 4,6 bilhões (aproximadamente R$ 25 bilhões) na construção de uma megafábrica.

O impacto direto no mercado de trabalho será monumental, com a geração de 20 mil empregos totais:

14 mil vagas na fase de construção da fábrica.

6 mil postos de trabalho fixos após o início das operações.

“Estamos trabalhando para ser uma das maiores fábricas de celulose do mundo e esse futuro só será construído junto com o apoio de cada cidadão de Inocência”, afirmou a Arauco, que já possui operações no Brasil desde 2002.

Detalhes e Escala da Gigante Industrial

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Megafábrica de R$ 25 bilhões ficará a 50 km do centro de Inocência e ao lado do Rio SucuriúFoto: Arauco/Reprodução/ND

O Projeto Sucuriú, já em andamento, ocupará 3,5 mil hectares e foi planejado para ser uma das plantas mais eficientes e produtivas do mundo. A capacidade de produção anual será de 3,5 milhões de toneladas de fibra de eucalipto.

Tecnologia de Ponta: A finlandesa Valmet será a principal fornecedora, responsável por 50% do projeto. A parceria inclui a instalação da maior caldeira de recuperação química do mundo e uma unidade de gaseificação para gerar biocombustível.

Energia Adicional: A fábrica também funcionará como geradora de bioenergia, com mais de 400 MW de eletricidade produzida, dos quais 220 MW serão destinados ao Sistema Nacional. Segundo o secretário Jaime Verruck (MS), essa energia extra “permitiria abastecer uma cidade praticamente do tamanho de Campo Grande”.

Cronograma: As obras já foram iniciadas e a previsão é que a megafábrica comece a operar até o final de 2027.

O investimento da Arauco reforça o “Vale da Celulose” como referência mundial em alta tecnologia e performance, prometendo impulsionar o desenvolvimento social e econômico de toda a região do Mato Grosso do Sul.

Itapebi Acontece/Ndmais