Imagens: Reprodução (CNN)
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) detalhou o acionamento e a metodologia de trabalho do Esquadrão de Bombas na rodovia.
Ação Policial em São Paulo: Entenda a Intervenção do Esquadrão Antibombas em Caso no Rodoanel
Itapecerica da Serra (SP) — O Rodoanel Mário Covas, na Grande São Paulo, foi parcialmente interditado na manhã desta quarta-feira (12) após o registro de uma ocorrência de alta complexidade envolvendo a suspeita de uma bomba. O caso mobilizou o GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) da Polícia Militar, com a intervenção direta do Esquadrão de Bombas.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou a natureza grave do incidente: a situação envolve um indivíduo que estaria com fios ligados a um artefato explosivo artesanal ao redor de seu corpo, dentro de um veículo.
O Protocolo de Calma em Meio à Crise
A gravidade do explosivo exige um protocolo de atuação muito específico. Conforme explica o Tenente Laio, do GATE, em casos de ameaça de bomba, a dinâmica é diferente das ocorrências de reféns ou suicídio.
Prioridade:
O princípio fundamental do Esquadrão de Bombas é preservar a vida de todas as pessoas envolvidas no incidente.
Tempo: Ao contrário de outras crises, onde o tempo é “muito valioso” e exige a chamada “compressão de tempo”, em ocorrências com explosivos a equipe precisa trabalhar com “mais calma” e cautela para evitar a detonação.
No entanto, a presença do indivíduo ligado ao artefato explosivo torna o cenário ainda mais delicado, mudando significativamente a abordagem do GATE em comparação com um simples artefato abandonado.
Repercussão em todo o Estado
A interdição de uma via tão importante como o Rodoanel, mesmo em outro estado, serve de alerta sobre a complexidade da segurança pública em lidar com ameaças de explosivos. A atuação do Esquadrão de Bombas em São Paulo é um exemplo de como a força tática é empregada para neutralizar ameaças e garantir a segurança nas grandes metrópoles.
ItapebiAcontece / Fonte: CNN Brasil