O ex-presidente recebeu um possível diagnóstico de pneumonia viral no final de junho e, desde a data, tem sofrido com soluços e vômitos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a passar mal na terça-feira (1º), resultando no cancelamento de todos os seus compromissos agendados para o mês de julho. A informação foi divulgada pelo próprio político em um comunicado compartilhado por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), no X (antigo Twitter).
No comunicado, Bolsonaro afirma que, após uma consulta médica de urgência, foi determinado que ele deve ficar em repouso absoluto durante todo o mês. Ele explicou que a decisão se deve a uma “crise de soluços e vômitos” que se tornaram constantes, impedindo-o até mesmo de falar.
Diagnóstico e histórico de problemas de saúde
De acordo com uma reportagem do InfoMoney, o ex-presidente recebeu um possível diagnóstico de pneumonia viral no final de junho, e desde então, tem enfrentado os persistentes soluços e vômitos. Bolsonaro, inclusive, compartilhou em seu próprio perfil no X uma notícia do Metrópoles sobre seu mal-estar e o cancelamento da agenda.
Em um desabafo no X, Carlos Bolsonaro (PL-RJ), outro filho do ex-presidente, lamentou a situação do pai, afirmando que ele “está literalmente se matando depois de terem tentado matá-lo”. Carlos ainda destacou que Bolsonaro passou por “uma cirurgia de mais de 10 horas em menos de cerca de 2 meses”.
Esta não é a primeira vez que Bolsonaro cancela compromissos por motivos de saúde. Em 20 de junho, após participar de um churrasco, ele precisou faltar a eventos em Goiânia (GO). No entanto, mesmo com uma crise de soluços e arrotos, o ex-presidente viajou a Belo Horizonte na última quinta-feira (26) para participar de um evento com apoiadores.
Sequência do atentado de 2018
Carlos Bolsonaro já havia pontuado que os enjoos, arrotos, soluços e problemas estomacais de seu pai são consequências diretas do atentado à faca que ele sofreu em 2018. No mês passado, pouco antes de passar mal em Goiânia, o próprio ex-presidente afirmou vomitar “10 vezes por dia”, atribuindo a condição às sequelas da facada.
Desde o ataque, Bolsonaro já foi submetido a seis cirurgias, sendo a mais recente em abril de 2025, uma laparotomia exploradora para tratar uma obstrução intestinal.
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