Joneuma Silva Neres foi presa em janeiro deste ano

Imagens: Reprodução Web
Uma investigação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) revelou que a ex-diretora do presídio de Eunápolis, Joneuma Silva Neres, de 33 anos, teve um relacionamento amoroso com um detento, além de ser acusada de envolvimento com facções criminosas e corrupção. A informação foi divulgada pela TV Bahia. Joneuma foi presa em janeiro deste ano sob a acusação de facilitar a fuga de 16 detentos em dezembro do ano passado.
Detalhes da Fuga e Prisão
Dos 16 fugitivos, apenas um, Anailton Souza Santos, conhecido como “Nino”, foi localizado e morreu em confronto com agentes da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (23ª Coorpin/Eunápolis). Os outros internos que escaparam foram identificados pela SEAP como: Sirlon Risério Dias Silva, Mateus de Amaral Oliveira, Geifson de Jesus Souza, Ednaldo Pereira Souza, Anderson de Oliveira Lima, Altieri Amaral de Araújo, Fernandes Pereira Queiroz, Giliard da Silva Moura, Rubens Lourenço dos Santos, Valtinei dos Santos Lima, Romildo Pereira dos Santos, Thiago Almeida Ribeiro, Idário Silva Dias, Isaac Silva Ferreira e William Ferreira Miranda.
Além de Joneuma, outras 17 pessoas foram denunciadas pelo MP-BA, incluindo Wellington Oliveira Sousa, ex-coordenador de segurança do presídio e cargo de confiança da ex-diretora, que também está preso. Joneuma Silva Neres foi presa na noite de 24 de janeiro pela Polícia Civil da Bahia. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela Comarca de Eunápolis. Ela estava grávida e deu à luz prematuramente.
Acusações e Regalias no Presídio
Joneuma Silva Neres foi a primeira mulher a ocupar o cargo de diretora de um presídio masculino na Bahia. Sua nomeação, aos 33 anos, foi publicada no Diário Oficial do Estado em 14 de março do ano anterior, substituindo o tenente-coronel PM Cleber Santos.
As irregularidades vieram à tona através de depoimentos, incluindo o de Wellington Oliveira Sousa. Ele afirmou que Joneuma atendia a diversas exigências, principalmente de Ednaldo Pereira de Souza, o “Dadá”, um dos detentos fugitivos. Entre as regalias concedidas, Wellington destacou o acesso facilitado de visitas. Segundo ele, a esposa de Dadá “passou a ingressar no conjunto penal, sem qualquer inspeção, mediante autorização da diretora”. Wellington também relatou que as reuniões entre Joneuma e Dadá eram “sigilosas e geravam estranheza entre os funcionários devido à regularidade e longa duração”.
ItapebiAcontece – Informações A Tarde
Deixe uma resposta