“Não queremos greve. Queremos paz”, garante representante da PM

Geral
15 de Março de 2014 10h03

De acordo com o vereador Marco Prisco (PSDB), diretor-geral da Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra-BA), o problema hoje (14), faltando uma semana para o encontro, é que o governo ainda não se posicionou sobre os pontos apresenta

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21 de março de 2014, às 15h, no espaço Wet’n Wild – Paralela –, Salvador. Com dia, horário e local marcados, os policiais e bombeiros militares da Bahia participam de uma assembleia geral conjunta onde será apresentada a resposta do governador Jaques Wagner (PT) sobre as solicitações feitas pela categoria.

O Novo Estatuto, a Nova Lei de Organização Básica, o Código de Ética e a Proposta de Remuneração por Subsídio são os pontos que serão apresentados, caso o governose manifeste antes da assembleia. Todas as associações representativas da categoria participarão do encontro.

De acordo com o vereador Marco Prisco (PSDB), diretor-geral da Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra-BA), o problema hoje (14), faltando uma semana para o encontro, é que o governo ainda não se posicionou sobre os pontos apresentados.

Prisco explica que as associações deram o prazo até a próxima terça-feira (18) para que o Estado responda. Caso não se manifeste antes da assembleia, cabe aos membros da categoria a decisão dos rumos que serão tomados. Apesar do ruído no diálogo entre as partes, Prisco garante que os militares não irão cruzar os braços, pelo menos no dia 21.

Por isso, segundo ele, que foi pensada e será lançada a campanha: “Não queremos greve. Queremos paz”. O slogan, de acordo com o representante da Aspra, reflete o desejo dos policiais de diálogo em um ano que será marcado pela Copa do Mundo de futebol, onde a Bahia receberá seis partidas do evento no mês de junho.

A última greve da PM baiana durou 12 dias – entre os dias 1° e 11 de fevereiro de 2012. Durante o período, foram registrados 180 homicídios na capital baiana. De acordo com o levantamento divulgado pelo governo estadual, o número de assassinatos registrados no período é 156% superior ao mesmo período anterior.

O dia com maior índice de violência foi a sexta-feira (3), com 31 mortes. A média de mortes no período foi de 16 assassinatos enquanto, antes da greve, a média era de seis, ainda segundo os números divulgados pelo Estado.




Itapebiacontece/Bocão News

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