"Nossa luta é por uma melhor segurança pública", diz Prisco sobre greve da PM

Geral
16 de Abril de 2014 10h04

Ele disse que os policiais esperam "reverter a situação"

Twitter: @ItapebiAcontece

Com a greve da Polícia Militar decretada nesta terça-feira (15), o coordenador-geral da Aspra, Marco Prisco, afirmou que a categoria irá permanecer no Wet'n Wild acompanhando o andamento da negociação. "Estamos preparando pautas para levar ao governo. Nosso interesse é terminar isso agora à noite", afirmou Prisco, em entrevista à TV Record.

Segundo Prisco, a proposta apresentada pelo governo não contempla 80% dos pontos de interesse da categoria. Ele disse que os policiais esperam "reverter a situação" e disse que a cidade não ficará sem policiamento a partir de amanhã por conta da greve, e sim porque "a política de segurança pública do governo infelizmente é equivocada". "Nossa luta é por uma melhor segurança pública. A gente não está fazendo uma luta corporativa", garantiu.

Antes da assembleia, Marco Prisco, chegou a se reunir com o governador Jaques Wagner. O comando geral da Polícia Militar também se comprometeu a rever alguns pontos contestados pela categoria, como o Código de Ética e os processos disciplinares de PMs que participaram da greve no ano passado. 

 

PMs protestam durante a assembleia

Proposta e críticas
A categoria, que reúne pelo menos 34 mil homens na ativa no estado, reivindica melhoria salarial, mudanças na política remunerativa, plano de carreira, acesso único ao quadro de oficiais, um Código de Ética, aposentadoria com 25 anos de serviço para a Polícia Feminina, aumento do efetivo, bacharelado em Direito para os oficiais, além de elevação de toda a tropa para o nível superior entre 2014 e 2018.

O governo tem até 180 dias antes do início do período eleitoral para remeter ao Legislativo qualquer projeto que provoque alterações salariais de servidores. 

A assembleia desta terça-feira contou com as diversas associações da categoria, como a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), a Associação de Praças da Polícia Militar do Estado da Bahia (APPM-BA) e a Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (Força Invicta).

O coordenador-geral da Aspra, Marco Prisco, já havia afirmado que as propostas sugeridas pelo Governo não agradavam. "As propostas que o Governo ofereceu para a gente não contemplam a categoria", disse.

Na segunda-feira (14), representantes das associações de policiais e bombeiros militares participaram de reunião com o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, e o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro. O secretário garantiu rever alguns pontos apresentados aos policiais. Entre os itens propostos para revisão estão o código de ética, o plano de carreira e a promoção na corporação. 

“Na quinta-feira passada, apresentamos a proposta do governo e desde aquele momento havíamos falado para todos que estávamos colocando aquilo para apreciação. Eles trouxeram uma análise do material. São propostas que vamos analisar e que estamos dispostos a revisar”, afirmou o secretário.

Itapebiacontece/Correio

 

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