Autor de massacre em Jussiape teria surtado

Geral
26 de Novembro de 2012 18h11

No sábado, o caçador teria dito à mulher e a filha para tomarem "chumbinho" (veneno de rato) porque ele pretendia fazer uma "desgraceira", e matar umas 50 pessoas, todas que faziam parte do grupo de Vagner Freitas e passou para o lado

Twitter:@ItapebiAcontece

Salvador - Permanece internado em coma induzido no Hospital de Vitória da Conquista (distante a 509 km de Salvador), no sudoeste baiano, o policial militar que foi baleado na cabeça pelo caçador Claudionor Oliveira que, no último sábado, 24, matou o prefeito eleito do município de Jussiape, Procópio Alencar (PDT), a mulher dele Jandira Alencar e o gerente da Empresa Baiana de Água e Saneamento do município Oderlange Novais. Outro policial militar foi ferido no braço, mas recebeu alta. Um terceiro PM matou Oliveira com um tiro no peito.

Alencar era correligionário político do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT) que esteve no velório do amigo nesse domingo e contou detalhes do massacre, que comparou a "um filme de hollywood". Conforme Nilo, o caçador Oliveira era correligionário do ex-prefeito de Jussiape, Vagner Neves Freitas, que não pode se candidatar a eleição desse ano por ter sido barrado pela Lei da Ficha Limpa.

Há alguns anos, Freitas autorizou Oliveira a instalar um quiosque no centro de Jussiape, mas como Procópio Alencar (adversário de Freitas) ganhou a eleição de prefeito, o caçador teria achado que seu alvará seria cassado. Ele também perdeu uma camionete na aposta que fez sobre o resultado da eleição em Jussiape. Apostou na mulher de Freitas, que disputou a eleição contra Procópio e perdeu.



No sábado, o caçador teria dito à mulher e a filha para tomarem "chumbinho" (veneno de rato) porque ele pretendia fazer uma "desgraceira", e matar umas 50 pessoas, todas que faziam parte do grupo de Vagner Freitas e passou para o lado de Procópio. O primeiro da lista foi Oderlange Novais, morto quando tomava cerveja num bar.

Depois, o assassino se dirigiu à casa do prefeito Procópio e no caminho, encontrou a mulher dele Jandira, baleando-a. Em seguida matou o prefeito em casa e partiu para a feira da cidade para procurar um comerciante, mas não o achou. Seguiu, então, para a casa do vice-prefeito, mas só encontrou o avô dele, um senhor de 90 anos. Foi poupado porque um bisneto de 8 anos teria pedido de joelhos que não matasse o bisavô.

De lá, o caçador pegou um motoqueiro como refém e foi procurar outras vítimas. Circulou por 20 minutos na cidade até que os três policiais da delegacia de Jussiape o encontrou. Oliveira baleou dois policiais antes de ser morto pelo terceiro.

Conforme o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, Oliveira carregava uma espingarda de caça adaptada para um calibre maior e um revólver. A polícia abriu inquérito para apurar o caso, mas Barbosa acha que tratou-se de fato de um surto do assassino. "Mesmo assim vamos investigar todas as hipóteses", disse.

Itapebiacontece com informações A tarde

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