Frente fria vinda do Sul muda rotina dos baianos

Geral
18 de Novembro de 2014 09h11

Depois da chegada de uma frente fria vinda do Sul do país, no final de semana, baianos e sobretudo, soteropolitanos, tiveram que tirar os agasalhos do fundo do armário

Twitter: @ItapebiAcontece

Turistas de Goiás se decepcionam no Porto da Barra. Nada de banho dessa vez (Foto: Mauro Akin Nassor)


Novembro, pouco mais de um mês para o início do Verão e o casal goiano Rafael Macedo, 38 anos, e Amanda Lousa, 25, tenta aproveitar a rápida visita a Salvador, por conta da participação em um concurso público. Os dois acordam cedo para curtir um pouco da praia, contudo, quando chegam ao Porto da Barra munidos de protetor solar e trajes de banho, a decepção: tempo fechado, mar revolto e forte ventania. “A gente ficou ansioso, né? Só que hoje não tem nem condição de dar um mergulho”, lamentou Rafael, que é administrador. “Viemos com uma vontade enorme de tomar um banho de mar, mas fica para a próxima”, emenda a contadora Amanda.

Depois da chegada de uma frente fria vinda do Sul do país, no final de semana, baianos e sobretudo, soteropolitanos, tiveram que tirar os agasalhos do fundo do armário. 

Foi o que fez a educadora Camila Mendes, 23, que precisou encarar a ventania da orla na manhã de ontem. Look do dia:  blusa leve por baixo, agasalho por cima. “Eu não gosto muito de frio. Prefiro o clima mais quente, pois já estou acostumada”, comentou. Má notícia para ela: o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) afirmou que  apesar da ventania e das chuvas permanecerem apenas no início dessa semana, o friozinho vai perdurar um pouquinho mais. 

Para quem precisa entrar no mar para trabalhar, condição ideal. No entanto, ontem, vento e mar revolto fizeram os poucos pescadores que foram à Colônia Z1, no Rio Vermelho, passarem a manhã conversando, esperando com o sentimento que dá nome à praia que delimita o barracão: Paciência.

“Quando abri a janela de casa e vi o céu fechado, vi que não ia ter pesca”, afirmou o pescador Almir de Albergaria. Segundo ele, a colônia que serve de apoio para mais de 60 pescadores está esvaziada há três dias. 

Contudo, de acordo com a meteorologista Cláudia Valéria, a frente fria que chegou a vários pontos do estado  “só dura neste início de semana”. Ainda conforme a especialista, “o que causou o maior impacto na população foi a queda na temperatura”. Em relação à semana passada, a capital registrou queda de 2°C em relação à temperatura mínima e menos 3°C em relação à máxima. A Defesa Civil contou até a tarde de ontem duas ameaças de desabamento de imóvel e uma de deslizamento de terra na capital.

Já no interior, as consequências da frente fria foram mais graves. Em Bom Jesus da Lapa, a chuva deixou mais de 500 famílias desabrigadas; a prefeitura decretou estado de emergência. Em Brumado,  a barragem de Cristalândia transbordou e complicou o acesso ao centro da cidade. Na zona rural, dez ovelhas morreram após serem atingidas por um raio. Vitória da Conquista, Caculé, Juazeiro e Itabuna também registraram problemas decorrentes das fortes chuvas e vento.


Itapebiacontece / Correio

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