ITAPEBI: IV MOSTRA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA DO COLEGIO CLÓVIS ADOLPHO STOLZE

Geral
29 de Novembro de 2014 14h11

Com uma programação rica e de diversificada cultura, na tarde/noite da sexta-feira (28), o colégio Clovis Stolze agradou a todos que lotou as dependências da escola e depois a quadra poliesportiva da Praça Fênix no centro de Itapebi. ( Fotos: Arnaldo, Isa

Twitter: @ItapebiAcontece

Foto: ItapebiAcontece




O Brasil tem a maior população de origem africana fora da África e, por isso, a cultura desse continente exerce grande influência, principalmente na região nordeste do Brasil. Hoje, a cultura afro-brasileira é resultado também das influências dos portugueses e indígenas, que se manifestam na música, religião e culinária.
Devido à quantidade de escravos recebidos e também pela migração interna destes, os estados de Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados.
No início do século XIX, as manifestações, rituais e costumes africanos eram proibidos, pois não faziam parte do universo cultural europeu e não representavam sua prosperidade. Eram vistas como retrato de uma cultura atrasada. Mas, a partir do século XX, começaram a ser aceitos e celebrados como expressões artísticas genuinamente nacionais e hoje fazem parte do calendário nacional com muitas influências no dia a dia de todos os brasileiros.
 
Foto: ItapebiAcontece



Na escola, valores sociais e morais são reforçados. Também é nela que muitos preconceitos são perpetuado de forma quase imperceptível. Portanto, é também na escola que se deve propiciar a reflexão crítica sobre esses valores.
A escola e os livros didáticos sempre pintaram uma África pobre, sem histórias própria, com uma população subalterna, sem-cultura e escravizada. Para desenvolver estudantes críticos e reflexivos, necessitamos reverter esse quadro urgentemente. Esse projeto pedagógico surgiu da necessidade de apresentar as várias faces da África, além de promover o olhar sobre a linguagem e dialetos trazidos pelos africanos que tanto influenciam a nossa língua. Com o intuito de tirar do anonimato a verdadeira história da África e de seu povo, bem como abrir um leque de discussões em torno da diversidade cultural existente em nosso país, a fim de que essa diversidade seja respeitada e valorizada.

Foto: ItapebiAcontece




Assim, dentro da proposta de trabalhar na escola a valorização da cultura afro-brasileira, o Colégio Estadual Clóvis Adolpho Stolze do município de Itapebi, busca ampliar o espaço de debate acerca das práticas efetivas do espaço escolar.

Foto: ItapebiAcontece



 
Programação:
IV Mostra da Cultura Afro-Brasileira do Colégio Clóvis
 
Com uma programação rica e de diversificada cultura, na tarde da sexta-feira (28), iniciado às 14h, foi realizado o primeiro momento da IV Mostra de Cultura Afro-Brasileira do Colégio Clóvis, com uma exposição de salas temáticas, distribuídas da seguinte forma:
Sala 1 – Culinária Afro-Brasileira (salgada)
Sala 2 – Musicalidade Negra
Sala 3 – Religiosidade Afro-Brasileira
Sala 4 – Música e Dança Afro-Brasileira
Sala 5 – África: um olhar negro no Brasil
Sala 6 – Culinária Afro-Brasileira (doce)
O segundo momento do projeto, se deu a partir das 19h00min, na quadra poliesportiva da Praça Fênix. Os trabalhos foram reiniciados com um brilhante desfile, com a participação de vários alunos que retrataram de forma deslumbrante toda nossa Beleza Negra.
A programação do evento deu prosseguimento com a Exposição de Danças Afro-Brasileiras, seguindo a seguinte ordem de apresentações:
 
1ª – Maculelê
Dança – Capoeira – Dança  - Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor de sua pele, ou de suas origens, ou de sua religião. As pessoas são ensinadas a odiar, e se são ensinadas assim, elas podem aprender a amar, porque o amor chega mais naturalmente ao coração do homem que o seu oposto.
 
2ª – Maracatu
Nenhum poder na Terra é capaz de deter um povo oprimido, determinado a conquistar sua liberdade.
 
3ª – Coreografia “Raiz de todo bem” (Saulo) Dança –Capoeira – Encenação  
Sonho com o dia em que todos se levantarão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos.
4ª – Encenação – Coreografia (Dandalunda e Canto da Cidade)   
5º - poup-porri de Músicas Afro
 Encerramento com Samba de Roda
 
 
Arnaldo Alves / com informações Colégio Clóvis Stolze
 
 

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