Quando Luiz Felipe Scolari reassumiu o comando da Seleção Brasileira, em novembro de 2012, nomes como os de Ronaldinho Gaúcho e Kaká, na lista do penta em 2002, e Robinho, convocado junto com os dois em 2006, voltaram com força. A reedição da Família Scolari, apressaram-se em dizer. Um ano e meio depois, Felipão mostra que a família mudou.

Na lista de convocados para a Copa do Mundo 2014, nenhum dos três. São mais estreantes que remanescentes - apenas seis dos 23 chamados já disputaram um Mundial: Julio César, Daniel Alves, Maicon, Ramires, Thiago Silva e Fred. E vale ressaltar que apenas os três primeiros chegaram a ser de fato titulares da camisa amarelinha. Uma renovação que começou após o fracasso de 2010, ainda com Mano Menezes.

Alguns nomes ficaram pelo caminho, é verdade. Ganso, Lucas, Jean, Leandro Damião, Fernando... Outros ganharam espaço: Dante, Luiz Gustavo, Willian, Fernandinho, Bernard, Jô...

Felipão reconhece a falta de experiência. “Vamos convidar alguns ex-campeões mundiais, algumas pessoas com bagagem muito boa, para que eles venham e também nos ajudem com algumas palestras entre nós, comissão e jogadores, para termos um ambiente e colocarmos alguma coisa a mais”. Acredita ser mais fácil ‘desenvolver’ com os jovens do que “com jogadores experientes que estão quase no fim de carreira, já não têm mais aquela ambição”.

E se falta bagagem de Copa, sobra rodagem na Europa: só Victor nunca jogou por lá. Ele, Jefferson, Fred e Jô são os únicos que atuam no Brasil. O conjunto é outro ponto forte. A base da equipe é a mesma que conquistou a Copa das Confederações, apesar das 7 mudanças. A missão agora é o hexa.