Vitória da Conquista: Mulher morre em hospital enquanto esperava conserto de tomógrafo

Geral
24 de Novembro de 2014 21h11

Caso ocorreu no Hospital Regional de Vitória da Conquista, na Bahia. Paciente estava internada desde o dia 7 de novembro. Morte foi no dia 22.

Twitter: @ItapebiAcontece






Após mais de 15 dias internada e aguardando exame de tomografia computadorizada no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), na região sudoeste da Bahia, Marinalva Feitas Ferreira, de 57 anos, veio à óbito no sábado (22). A informação foi confirmada pelo filho da paciente, Vitor Freitas, na tarde desta segunda-feira (24).

Freitas contou que a mãe foi levada para o hospital com uma infecção generalizada, um dia após uma cirurgia de correção de hérnia, realizada em unidade de saúde privada, no dia 6 de novembro. Por conta do problema, ele detalha que os médicos solicitaram com urgência a realização da tomografia.

Em nota, a assessoria da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou que o aparelho de tomografia apresenta problemas no gerador de energia há mais ou menos um mês.

 

No documento, a Sesab explica que o contrato com a atual empresa de manutenção não pôde ser renovado, porque a companhia estaria com pendências no cadastro da Secretaria de Administração do Estado (Saeb), mas que a direção do HGVC procurou outra empresa para realizar a manutenção. O problema, segundo a nota da Sesab, é que o orçamento para a reposição de duas peças do tomógrafo ficou em quase R$ 130 mil, valor que, por lei, exige a realização de licitação. O comunicado ainda informa que tanto a Sesab quanto o HGVC estão tentando solucionar o problema o mais rápido possível.

Já a assessoria do HGVC destacou que a paciente se encontrava em estado muito grave de disfunção de múltiplos órgãos e sistemas e que, em casos como este, a necessidade de exames de imagem para diagnóstico é superada pelo elevado risco iminente de morte, quando o paciente é retirado do leito. Em nota o HGVC acrescenta que qualquer tipo de transporte, tanto intra-hospitalar quanto extra-hospitalar, representava um risco elevado para a paciente sendo, portanto, contra indicado. O hospital alega que, no caso de Marinalva, a tomografia não mudaria a conduta, apenas teria utilidade para melhor elucidação diagnóstica, e que a decisão de não fazer a tomografia foi feita por uma equipe multidisciplinar, priorizando a segurança da paciente.


ItapebiAcontece / G1

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