Nascido em Feira de Santana, Bahia, Divaldo Franco demonstrou desde a infância a mediunidade, relatando ver e ouvir espíritos.
Imagens: Reprodução WEB
O Brasil se despede de um de seus mais importantes líderes religiosos, o médium espírita Divaldo Franco, que faleceu na noite de terça-feira, aos 98 anos, em decorrência de falência múltipla de órgãos após lutar contra um câncer de bexiga. Sua vida foi marcada por mais de sete décadas dedicadas ao espiritismo e por uma profunda transformação social através da fundação da Mansão do Caminho.
Nascido em Feira de Santana, Bahia, Divaldo Franco demonstrou desde a infância a mediunidade, relatando ver e ouvir espíritos. Ainda jovem, desenvolveu sua capacidade de psicografia. Em 1947, ao lado de Nilson de Souza Pereira, fundou em Salvador o Centro Espírita Caminho da Redenção.
O ano de 1952 marcou a criação de um de seus maiores legados: a Mansão do Caminho. Localizada na Bahia, a instituição acolhe crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, oferecendo não apenas abrigo, mas também educação, oficinas profissionalizantes e atendimento médico. Mantida através da venda de seus livros mediúnicos e gravações, a Mansão do Caminho se tornou um complexo educacional de referência.
Luto na Bahia
A perda de Divaldo Franco gerou comoção na Bahia e em todo o Brasil. A Prefeitura de Salvador expressou seu luto, reconhecendo-o como “um dos maiores líderes espíritas da história”. O Esporte Clube Bahia também lamentou o falecimento, lembrando seu trabalho com jovens vulneráveis. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, destacou sua dedicação “às causas humanitárias e à busca da paz”.
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