As novas armas da ciberguerra corporativa

Geral
26 de Novembro de 2014 10h11

A expansão de dispositivos conectados à internet – com funcionários que aproveitam a mobilidade de smartphones, de tablets e da nuvem, inclusive por meio de aparelhos privados – abre ainda mais vulnerabilidades e aumenta a frequência desses ataques.

Twitter: @ItapebiAcontece





Todos os dias, as empresas geram uma enorme quantidade de dados: informações de clientes, transações financeiras e mensagens de e-mail corporativo se multiplicam. O desafio é manter redes e sistemas a salvo de tentativas de roubo de informações, vírus ou queda de serviços por acessos maliciosos. 

A expansão de dispositivos conectados à internet – com funcionários que aproveitam a mobilidade de smartphones, de tablets e da nuvem, inclusive por meio de aparelhos privados – abre ainda mais vulnerabilidades e aumenta a frequência desses ataques. 

Mas se engana quem pensa que só o mundo virtual está exposto. A convergência de tecnologias leva ameaças também para as rotinas offline. Um caso é o das empresas de logística: como tudo hoje é conectado, atacantes podem acessar o controle central da empresa e desviar um caminhão de transporte para um lugar em que eles possam roubar a carga, segundo exemplifica Bruno Tasco, da consultoria de tecnologia Frost & Sullivan. 

O especialista destaca que tais mudanças estimulam o avanço da terceirização da segurança. “Com a sofisticação diária dos ataques, mais robustos e inteligentes, é vantajoso para as empresas procurar profissionais atualizados com as modalidades de ataque cibernético e as tecnologias de proteção. Assim, elas ficam livres para focar o seu negócio principal”, afirma Tasco. 

No Brasil, o mercado de segurança gerenciada tem ampliado seu alcance e somou 254,4 milhões de dólares em 2014, de acordo com a Frost & Sullivan. A projeção da consultoria é de crescimento para 371,9 milhões em 2019. 

Outra solução que ganha espaço diminui a exposição aos ataques de negação de serviço, ou DDoS. Por meio deles, uma avalanche de solicitações de acesso supera a capacidade de sites e redes, tornando-os indisponíveis. A internet passou a disponibilizar ferramentas que facilitam esses ataques e levaram até ao surgimento de um mercado ilícito em que eles são vendidos. Os preços variam de acordo com a intensidade e o tempo de duração, e as motivações vão desde sabotagem competitiva até desmoralização de empresas. 

Para combater esse novo cenário, surgem serviços que monitoram em tempo real o comportamento do tráfego e passam a bloquear acessos ilícitos, permitindo apenas o fluxo das informações válidas. Alguns permitem, ainda, que os clientes acompanhem os alertas numa plataforma que comunica as contramedidas enquanto estão sendo aplicadas. 

“Para as empresas, essas inovações permitem escolhas mais inteligentes em relação aos investimentos em segurança”, conclui Tasco.

ItapebiAcontece / Revista Exame

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