ITAPEBI: PROFESSORES DIZEM QUE SÓ VOLTAM AO TRABALHO APÓS PAGAMENTO DOS SALÁRIOS
Geral
04 de Junho de 2014 14h06
Existe tambem o problema daqueles professores que tomaram empréstimos consignados em instituições financeiras e estão sendo negativados em órgãos de proteção ao crédito devido a prefeitura municipal não efetuar o repasse das parcelas descontadas em seus p
Twitter: @ItapebiAconteceOs professores das escolas do município de Itapebi estão em greve desde a última terça- feira, (03), e só devem voltar ao trabalho quando os salários relativos ao mês de maio forem pagos pelo município.
O pagamento dos salários deveria ter sido feito no dia 30 de Abril e até este momento não foi concretizado. A adesão à paralisação desde ontem, dia 03 foi total nas unidades Os professores esclareceram os motivos do movimento aos pais que pediam explicações.
Os professores estão indignados com a falta de compromisso e desrespeito e por estarem quase sempre pagando juros de cheque especial para manter suas contas em dia, em função dos constantes atrasos nos salários. E aqueles professores que tomaram empréstimos consignados em instituições financeiras estão sendo negativados em órgãos de proteção ao crédito devido a prefeitura municipal não efetuar o repasse das parcelas descontadas em seus proventos. Alem do mais tem também uma discussão referente à lei municipal 512 de 2009 que existe uma diferença salarial que não está sendo paga e segundo os professores estão querendo modificar a lei para que eles não recebam de acordo a lei anterior que compõe diferenças em torno de 40 horas.
“Com referencia ao pagamento dos salários deverá estar nas contas correntes dos professores ainda hoje”. Garantiu o secretário de Educação Jurailton Alves Abreu após reunião com os professores em uma sala da Escola municipal Antonio Carlos Magalhães.
A Professora Carla Souza informa que o motivo da paralisação se deu devido no mês passado os salários só caíram nas contas correntes dos professores no dia 06. “Para não acontecer como acontece com outros servidores que ficam até quatro meses sem receber seus salários nós já estamos tomando as providencias”.
Alguns professores observaram quando alguns não entendiam uma explanação feita e uma representante da APLB disse que pediria para um colega e a Doutora Caroline "traduzir" o que seria as possiveisa mudanças numa lei. "Acho que a sindicalista ou imaginou que estávamos entendendo em hebraico ou somos burros" Ironizou uma professora.
Arnaldo Alves / ItapebiAcontece