Ex-PRFs são condenados por Júri Popular pela morte de Genivaldo dos Santos

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As penas aplicadas vãs de 23 a 28 anos de prisão

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Fotos: Reprodução web

Os ex-policiais rodoviários federais William Noia, Kleber Freitas e Paulo Rodolpho foram condenados neste sábado (7) pela morte de Genivaldo Santos, de 38 anos, ocorrida em Umbaúba (SE). O crime, que ganhou repercussão mundial, aconteceu em maio de 2022 e completou 2 anos e 6 meses em dezembro. As penas variam entre 23 e 28 anos de prisão.

Genivaldo morreu asfixiado durante uma abordagem violenta, ao ser trancado no porta-malas de uma viatura onde inalou gás lacrimogêneo.

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William Noia: Condenado a 23 anos, 1 mês e 9 dias de prisão. Ele participou da abordagem inicial e segurou a porta da viatura após a bomba de gás ter sido lançada no porta-malas.

Kleber Freitas: Também condenado a 23 anos, 1 mês e 9 dias. Usou spray de pimenta contra Genivaldo cinco vezes.

Paulo Rodolpho: Recebeu a pena mais alta, de 28 anos. Ele chegou após o início da abordagem, lançou a bomba de gás e também segurou a porta.

Os três foram acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado. No entanto, o Júri Popular desclassificou o crime de homicídio doloso para William Noia e Kleber Freitas, que foram condenados por tortura seguida de morte e homicídio culposo, caracterizado pela ausência de intenção de matar.

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