A Seap afirmou que a medida é cautelar e visa garantir a imparcialidade nas investigações.
Após a fuga de 17 detentos no CPE (Conjunto Penal de Eunápolis) na quinta-feira (12), a Seap (Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização), determinou nesta sexta-feira (13) a intervenção administrativa da unidade por 30 dias, prorrogáveis por período igual, caso haja necessidade.
A ação foi planejada para libertar Edinaldo Pereira Souza, o Dadá, líder de uma facção criminosa. A polícia conseguiu prender um homem suspeito de envolvimento na ação.
Em nota, a Seap afirmou que a medida é cautelar e visa garantir a imparcialidade nas investigações. A diretora, o diretor adjunto e o coordenador de segurança do CPE, que também foram afastados pelo mesmo período.
“O secretário da Seap, José Castro, no uso de suas atribuições, de acordo com o art. 17, I, do Decreto 16.457/2015, com o dever de assegurar a preservação da ordem, da regularidade e normalidade administrativa do Conjunto Penal de Eunápolis (CPE), determinou nesta sexta-feira (13) a intervenção administrativa da Unidade por 30 dias, prorrogáveis por período igual, se necessário”, diz um trecho da nota.
Ainda de acordo com a nota, a Seap afirmou que “está trabalhando de forma integrada com a Secretaria de Segurança Pública, prestando todo apoio à Polícia Civil nas investigações e à Polícia Militar, que segue em operações de recaptura dos fugitivos.”
Bahia.ba
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